domingo, 31 de janeiro de 2010

Não era.


Começo. Flores e prazer. Tentou. Cansou. Deixou de ser igual. Inevitável? O sangue esfriou. Mãos se tocam sem intensidade, beijos sem vontade, desejo de liberdade, escondendo a verdade, medo de ter medo ou apenas o medo. Tempo, oh tempo, virou remédio ou a própria cura? Preferiu o remédio, o instantâneo não existe, e seria fácil demais. Não curou com o remédio, nem com o melhor remédio. Desistiu? Não foi cruel? Ilusão, oh ilusão, não me atendas mais.

(Jéssica Barreto)

Tormento, atento e sentimento.


Aperto no peito, tristeza, tormento
tudo isso ao mesmo tempo, e totalmente contra o vento
pra passar vale tentar esquecer
acho que é o momento de crescer

Se eu pudesse explicar, eu tentaria resolver
sentimento que eu iria remover
problema meu, não queria que fosse assim
compartilhar é bom, ajuda a mim?


Quero sorrisos, encantos, falta de memória
ter o poder de mudar até a minha história
Quero novos lugares, novos ares
descobrir, sentar e observar uma nova árvore

Tudo se torna lento, ou mesmo atento
procuro em mim e não acho sentimento
quero sorrir, mas pra que mentir?
o vazio incomoda, e eu sempre tento fugir

Não se sabe se é certo tentar fugir da vida
acho que tudo é um fortalecimento
ou tem sido apenas um aquecimento
pra muitos e outros sofrimentos.

(Jéssica Barreto)