Começo. Flores e prazer. Tentou. Cansou. Deixou de ser igual. Inevitável? O sangue esfriou. Mãos se tocam sem intensidade, beijos sem vontade, desejo de liberdade, escondendo a verdade, medo de ter medo ou apenas o medo. Tempo, oh tempo, virou remédio ou a própria cura? Preferiu o remédio, o instantâneo não existe, e seria fácil demais. Não curou com o remédio, nem com o melhor remédio. Desistiu? Não foi cruel? Ilusão, oh ilusão, não me atendas mais.
(Jéssica Barreto)