sexta-feira, 26 de março de 2010

Não solte a minha mão.


Segurou minha mão, me abraçou, me ajudou, me fez rir, me fez falar como nunca falei antes, contei segredos, compartilhei momentos, brinquei, abracei, beijei muito, chorei junto, briguei, brigamos, me fez fazer e falar coisas que não queria, me ensinou a não ser cabeça dura, aprendi, me fez correr,pular, gritar, dançar, me fez enxergar o errado e até mesmo o obvio que eu não queria ver, me fez feliz em todo momento. O tempo fez intenso. Viver separadas? Jamais isso passava em nossas cabeças. Um novo ser, ou vários? Coração dividiu. Esperei a prova. Sumiu. O coração escolheu um só lado. Cada um tem sua escolha. Correr atrás? Não. Forçar? Nunca. Tudo que é verdadeiro, é eterno, é amizade. E de repente soltou minha mão, e me deixou ir..

(Jéssica Barreto)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Limite.



Dei a minha mão, mas não bastava, dei-me toda, entreguei-me. Vivi intensamente o que sentia e vivia. Então o tempo me mostrou o que quis e não quis ver, e infelizmente ele não ajudou, ou realmente não quis ajudar, ou quem sabe irá ajudar, mais nunca se sabe se vale à pena esperar, é confuso e incerto. Aceitar foi o que mais tentei, o que mais insisti. Não superei. O limite chegou, tornou-se uma barreira. Junção de amor e amizade? Não parece ajudar. Só você pode se ajudar. E no final estarei aqui, talvez não com a mesma intensidade, mas estarei. Estarei com todo meu amor ou toda a minha amizade, ou ambos juntos, e se não for o suficiente, desculpe, eu tentei.


(Jéssica Barreto)