
Uma luz, cheia de fulgor, tem seu próprio comando, é independente, isso é bom ou ruim? Acende quando quer, apaga, fica fluorescente, encandeia, fascina, deslumbra, confunde suas próprias cores. Deixa-me no escuro, depois alucina iluminando devagarzinho e encanta. Terás energia até o final? Será igual às outras? Que queimam com o tempo? Esquecem-se? Tão comuns? Continue intensa e me deixando louca, não quero precisar te trocar, se eu ousar fazer isso? Dê-me choques que eu caio. Seja eterna. Marque. Fique.
(Jéssica Barreto)