terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Me perdi, te perdi, nos perdi.


Não se perca assim
Pode em uma rua qualquer entrar
Mas não adianta
Eu estarei na avenida principal
Só pra te esperar


Procure a quem estiver afim
Pode em mil vielas cruzar
Se perca nelas
Mas não de mim


Esteve sim com outras pernas
Outras bocas eu a vi borrar
Mesmo assim observando continuei aqui
Com os braços abertos para te perdoar

Assim tonta, cega, tola
Te procurando me perdi
Com outras pernas confundi
Me perdi, e foi de mim

Seu erro, meu erro
Com quais pernas sair?
Quais vielas seguir?
Na avenida te perdi, me perdi, nos perdi


Tantas quedas e tombos
Levantar até nos pareceu fácil
Mas já virou ferida
E meu bem... Toda ferida cicatriza, mas a cicatriz, ela sim fica.
(Jéssica Barreto)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Seja nós, seja eu.


Insatisfeita. De um modo bom, é inacreditável que seja do melhor modo possível. Te beijar não é mais o suficiente. E sós na cama. Intensidade. Arrepios. Palpitações. Seus olhos dentro dos meus. Sua pele na minha e vice-versa não é mais o suficiente, dá para me entender? Quero além disso. Quero além de algo externo. Entre aqui! Quero que você invada tudo que tenho. Com urgência. O que tenho é seu, é você. Quero nós. Você dentro de mim. Sua presença é pouco. Absorva-se por dentro de mim. Seja eu.

(Jéssica Barreto)