terça-feira, 16 de agosto de 2011
Dias são oito, outras doze, ou até vinte e quatro horas de trabalho. Corro pra lá, faço aquilo, penso nisso, escrevo algo, como feito louca de ansiedade pela esperança de um novo dia. Dia assim, dia assado. O patrão na minha cabeça diz não, eu digo que sim. Anda sendo uma disputa tão grande para outro cargo, tão difícil sair dessa rotina, e pior ainda saber que você não pode me ajudar. Você só atrapalha, você só complica. Tudo desanda, às vezes acho que não devo aguentar. Te digo também que trabalhando sou muito contráditória e já acredito que consigo sim, porque não? Dia desses o patrão conversou comigo, me disse coisas bobas, pequenas, bonitas. Verdades. Mudei de cargo, mudei de empresa, o patrão desistiu. O que eu ganhei? Foi batalhado, suado mas trabalhei duro só pra tirar você da minha cabeça. E consegui. Recebi até um décimo terceiro: Saudades suas.
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as vezes a gente escreve um texto onde o inicio é sensacional. ou onde o meio é extraordinário. a gente nunca gosta do texto inteiro, ne isso? eu sou assim. mas o final desse seu texto, puta merda! adorei!
ResponderExcluir...e eu comentei isso porque eu me senti como se tivesse sido eu quem escreveu! voce escreve um tanto igual a mim. e me fez lembrar um certo tempo atrás. e as vezes, uma parte de um texto da gente, nos faz gostar de todo resto. entende? =)
ResponderExcluirExatamente laís, a gente escreve no intuito de algo surpreender, seja o meio, o começo ou o final. No meu caso gosto que o final surpreenda e arrepie a mente da gente sabe?
ResponderExcluirE já percebi sim, que temos muita semelhança quando a gente escreve, e concordo sim, pode ser uma linha, nos faz gostar do texto por completo, mesmo que o resto nem faça sentido.
Enfim, adoro quando comentam coisas lindas assim aqui
Beijo coisa linda :*